Em um momento crucial para a seleção brasileira de volei feminino, o técnico José Roberto Guimarães, amplamente conhecido como Zé Roberto, abordou as difíceis decisões por trás de suas escolhas de elenco durante a Liga das Nações de Volei de 2025. O lendário técnico deixou claro: o futuro do volei brasileiro depende de dar espaço para a próxima geração brilhar. “Precisamos olhar para frente. Jogadoras como Ana Cristina, Julia Bergmann, Kisy—elas precisam crescer sob pressão”, afirmou Zé Roberto durante uma conferência de imprensa.

O comentário surge em meio a um crescente debate público sobre a ausência de veteranas como Carol Gattaz, Roberta Ratzke e outras que foram a base da equipe do Brasil em campanhas olímpicas e VNL anteriores. Embora a experiência delas seja inegável, Zé Roberto acredita que é hora de preparar jogadoras mais jovens para o mais alto nível de competição. “Você não constrói campeões olímpicos da noite para o dia. Essas meninas precisam sentir o peso da camisa agora—quando é difícil, quando importa”, acrescentou.

A decisão já rendeu dividendos parciais: Ana Cristina mostrou lampejos de brilhantismo, Kisy está assumindo mais responsabilidade ofensiva e Julia Bergmann continua a se desenvolver como uma atacante e passadora confiável. Apesar de algumas críticas de fãs que anseiam por rostos familiares, Zé Roberto permanece focado em objetivos de longo prazo, incluindo o Campeonato Mundial de 2025 e o ciclo olímpico de 2026. “Nossa história é construída sobre bravura, e isso inclui fazer escolhas difíceis. Essas jogadoras são o futuro do Brasil”.