Com a campanha do Brasil na VNL 2025 oficialmente encerrada e o mundo do volei fervilhando com rumores de aposentadoria, o técnico da seleção brasileira, Bernardo “Bernardinho” Rezende, aproveitou para homenagear a legado de seu filho e capitão da equipe por muito tempo, Bruno Rezende. Em uma interação emocional com a mídia pós-torneio, Bernardinho afirmou: “Bruno não tem mais nada a provar. Ele deu sua alma a essa equipe. Qualquer que seja sua decisão, ele deixa um legado.”
Bruno, agora com 38 anos, foi o rosto do volei masculino brasileiro por mais de uma década e meia. Um maestro em quadra, ele guiou o Brasil ao ouro olímpico no Rio 2016, a múltiplos títulos da Liga Mundial e inúmeras aparições em finais. Com seu contrato se aproximando do fim e levantadores mais jovens começando a surgir, cresceu a especulação de que a VNL 2025 pode ter sido sua última aparição na icônica camisa amarela.
*O Fim de uma Era?*
Falando aos repórteres após a eliminação do Brasil nas semifinais, Bruno foi reflexivo — mas não se comprometeu: “Toda vez que visto essa camisa, dou tudo de mim. Se essa foi a última vez, não tenho arrependimentos. Mas ainda preciso de tempo para pensar.” Fontes próximas à equipe sugerem que Bruno está considerando se aposentar do dever internacional antes do Campeonato Sul-Americano em setembro, embora possa permanecer ativo no nível de clubes por mais uma temporada.
*Legado Além dos Números*
O brilhantismo técnico e a consistência inigualável de Bruno o tornaram um pilar no volei mundial. Mas seu impacto, segundo Bernardinho, é mais do que troféus: “Bruno ensinou essa equipe a liderar através do caos. Ele jogou através da dor, da crítica, da pressão. Ele é mais do que um jogador — é parte do DNA dessa equipe.”
*Reações da Equipe*
Lucarelli: “Com ou sem Bruno, não será o mesmo. Ele nos fez melhores a todos.”
Alan Souza: “Ele vê o jogo antes que aconteça. Isso é o que parece a grandeza.”
*O que Vem a Seguir para o Brasil?*
Com o Campeonato Sul-Americano de 2025 e o ciclo do Campeonato Mundial de 2026 no horizonte, o Brasil enfrenta um novo capítulo — um que pode se desenrolar sem seu levantador lendário. Independentemente do que venha a seguir, uma coisa é certa: o nome de Bruno Rezende está gravado na história do volei brasileiro — não apenas pelo que ele fez, mas pelo como ele carregou o peso de tudo isso.