Em uma decisão que gerou tanto elogios quanto controvérsias, o técnico da seleção brasileira de volei feminino, Zé Roberto Guimarães, tomou a difícil decisão de deixar de fora veteranas como Natalia Pereira e Tandara Caixeta da lista da seleção nacional enquanto a equipe se prepara para a fase final do ciclo olímpico. O anúncio, feito durante uma coletiva de imprensa após a campanha da seleção no VNL, marca um ponto de virada significativo na estratégia de desenvolvimento da equipe.

Conhecidas por sua paixão, experiência e atuações decisivas no passado, tanto Natalia quanto Tandara foram figuras centrais no sucesso do volei brasileiro ao longo dos anos. “Estamos pensando a longo prazo. O ciclo olímpico precisa de nova energia”, afirmou Zé Roberto com firmeza.

Em vez disso, o técnico optou por investir em um núcleo mais jovem, incluindo nomes em ascensão como Kisy Nascimento, Júlia Bergmann, Júlia Kudiess e Lorena, acreditando que agora é o momento de prepará-las para o palco máximo. Enquanto muitos elogiaram sua abordagem visionária, outros consideraram a decisão implacável, argumentando que a experiência e liderança de Natalia e Tandara são insubstituíveis durante torneios de alto nível como as Olimpíadas.

Apesar das críticas, Zé Roberto permanece focado no que chama de “evolução necessária”. A federação brasileira de volei apoiou a visão do técnico, enfatizando que as decisões foram tomadas pensando em Paris 2024 e além.

Com a pressão aumentando e as expectativas altas, todos os olhos estarão agora voltados para saber se essa nova equipe poderá estar à altura – ou se a ausência de suas antigas estrelas será sentida quando mais importar.