À medida que a seleção brasileira de volei feminino entra em uma nova era, Kisy Nascimento assumiu um dos papéis mais pressionais da equipe — a oposta titular. Com nomes lendários como Tandara Caixeta agora ausentes da lista, todos os olhos estão voltados para a jovem estrela de 24 anos para brilhar no mais alto nível. Em um momento sincero após a última campanha do Brasil no VNL, Kisy reconheceu a magnitude da responsabilidade que pesa sobre seus ombros: 🔹 “Eu sei que tenho sapatos grandes para preencher, mas estou pronta para lutar por essa posição.”

Sua declaração honesta reflete humildade e fome — duas qualidades que o técnico Zé Roberto Guimarães enfatizou como essenciais para construir a próxima geração de campeãs brasileiras de volei. Apesar de enfrentar críticas e expectativas imensas de fãs e mídia, Kisy mostrou uma melhora constante e permanece focada no crescimento, em vez da perfeição. “A pressão existe por causa da grandeza daqueles que vieram antes de mim”, acrescentou. “Respeito isso. Mas agora é minha vez de escrever minha própria história.”

Com sua presença poderosa em quadra e resiliência mental fora dela, Kisy está se tornando um símbolo da nova identidade que Zé Roberto vislumbra — mais jovem, destemida e pronta para lutar por cada ponto. Enquanto o Brasil mira a glória olímpica, o desenvolvimento de Kisy será um dos principais fatores para determinar se a ousada transição da equipe dará certo.